Pois é. São muitas as solicitações... "Onde comem fora? Como se desenrascam? Quais os bons sítios para quem não come batatas nem arroz mas onde se possa encher a barriga de coisas boas?"
Não aguentámos a pressão e resolvemos ajudar-vos. E como? Com esta fantástica rubrica que nasce hoje na caverna. Bem-vindos ao «Nestas cavernas também nos safamos. E bem!»
É conhecido o nosso amor pela comida, assim como pelo passeio. Vai daí, decidimos começar a partilhar convosco os restaurantes/tascas/tabernas/casas de petisco/bares/afins por onde passamos e, claro, onde saímos bem servidos.
Somos alentejanos, como tal, esta primeira boa experiência partilhada não podia ser de outra região que não o Alentejo. O Alto, neste caso.
Pessoas, se a vida vos levar até Marvão, no distrito de Portalegre, e quiserem comer comida caseira e - mesmo sem o pão das entradas ou a batata frita - terminar a refeição com um verdadeiro «caraças, fiquei mesmo bem!» passem no J.J. Videira, na Portagem. Ele há javali, bochechas, secretos, lombinhos de porco com castanha e ananás (o nosso preferido, confessamos), salmão grelhado, bacalhau assado, lulas com alho e coentros... O vinho tinto da casa é uma maravilha, o queijo de Nisa também (pois, já sabem que este lacticínio é o nosso calcanhar de aquiles...) e há sempre belas saladas e legumes para acompanhar. Também há sobremesas de rasgar o olho mas por norma optamos pela fruta fresca ou saltamos logo para o café. Impossível é rejeitar a bela ginja caseira que o senhor João oferece no final (há excepções que não se podem contornar :D ).
Somos alentejanos, como tal, esta primeira boa experiência partilhada não podia ser de outra região que não o Alentejo. O Alto, neste caso.
Pessoas, se a vida vos levar até Marvão, no distrito de Portalegre, e quiserem comer comida caseira e - mesmo sem o pão das entradas ou a batata frita - terminar a refeição com um verdadeiro «caraças, fiquei mesmo bem!» passem no J.J. Videira, na Portagem. Ele há javali, bochechas, secretos, lombinhos de porco com castanha e ananás (o nosso preferido, confessamos), salmão grelhado, bacalhau assado, lulas com alho e coentros... O vinho tinto da casa é uma maravilha, o queijo de Nisa também (pois, já sabem que este lacticínio é o nosso calcanhar de aquiles...) e há sempre belas saladas e legumes para acompanhar. Também há sobremesas de rasgar o olho mas por norma optamos pela fruta fresca ou saltamos logo para o café. Impossível é rejeitar a bela ginja caseira que o senhor João oferece no final (há excepções que não se podem contornar :D ).
A relação qualidade (e quantidade)/preço é muito aceitável mesmo. O ponto negativo que apontamos nesta casa... É o facto de fechar 1 dia e meio por semana para descanso do pessoal. (Não, não nos ofereceram um jantar para escrevermos isto. Mas esperamos que o senhor João entretanto nos leia e, num próximo encontro, façamos um brinde com a bela da ginja. Ou vários, vá, que isto não é gente esquisita.)
Depois da barriga condignamente cheia, aproveitem e vão conhecer Castelo de Vide, a chamada Sintra do Alentejo, a cerca de 7,5 km da Portagem. Aqui, para um digestivo dos bons, temos que aconselhar o Flamingo Bar. Aproveitem a esplanada nas noites ainda quentes e provem um Moscatel Roxo da adega Venâncio Costa Lima (um dos melhores que alguma vez passou pelo estreito destes amantes de vinho moscatel). Se estiver por lá o Diogo - gerente do espaço - podem puxar o assunto que for. Desde a gastronomia aos impostos, passando pela política ou pela televisão, tem resposta para tudo entre as piadas que vai atirando para o ar. Caso passem por lá na época dos tortulhos (uma espécie de cogumelos selvagens que se vê muito na região quando chegam as primeiras chuvas), perguntem-lhe se vos arranja um pratinho deles com ovos mexidos. Não se vão arrepender.
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